quarta-feira, 9 de julho de 2008

UMA TAREFA NADA FÁCIL...

EDUCAÇÃO x INCLUSÃO DIGITAL



Discutir sobre inclusão de alunos no processo de construção de uma matemática que inclua o uso de novas tecnologias não parece tarefa fácil pois além dos paradoxos presentes desta nova tecnologia e de sua complexidade esse processo passa pelos conceitos de democratização e liberdade.
O desenvolvimento tecnológico deve ser pensado como uma construção humana, a qual nós, homens, sociedade e cultura vamos lhe dando sentido e alterando, ao mesmo tempo, ou seja, as tecnologias são muito mais que meras máquinas, é a reestruturação do pensamento humano, no mundo das possibilidades da linguagem e da comunicação. È preciso entender as NTIC’s como uma nova linguagem que é preciso aprendê-la e apropriá-la, afinal é uma nova forma de comunicação.

A informática tem um papel paradoxal na nossa sociedade, especialmente nos dias de hoje. É necessária a inclusão do sujeito. É preciso alfabetizar para a tecnologia. Somente com a continuidade e o progresso das pesquisas é que poderemos afirmar com certeza mudará o panorama escolar, trazendo novas habilidades para os alunos, provavelmente em detrimento de outras, e também impondo mudanças para carreira profissional do docente. É importante lembrar que a simples introdução de NTIC's na escola resolverá todos os problemas da mesma, mas já é um grande passo em direção a uma educação libertadora, tão sonhada por Paulo Freire.

Assim, o objetivo das aulas que utilizam NTIC’s (sejam elas de português, matemática, biologia, ou outra disciplina qualquer em qualquer grau da educação) não deve estar centrada na utilização da maquina meramente. Mas partir dos problemas trazidos pela sala de aula, essas tecnologias possam ser utilizadas como ator na eleboração e comprovação de hipóteses e na simulações de idéias. Acredito que assim seja possível garantir uma participação mais efetiva na aquisição de conhecimento, consequentemente uma integração e retenção daquilo que se aprende.

Porém, fica uma pergunta no ar: como pensar numa educação nesse nível numa escolas sem elementos fundamentais para seu ensino como é o caso de nossas escolas públicas?

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